quando vejo as ondas do mar batendo nas pedras sinto até uma espécie de compaixão como vejo meu filho abraçado à sua mãe me faz lembrar o amor sufocado dentro de mim mas decretado o desapego o meu corpo é meu altar e para sempre serei rico de tudo aquilo que me faltar estou em busca da verdade que vai provar meu próprio valor mas aqui nesta terra inculta sempre faz muito calor plantas do poder consumindo o meu corpo prefiro o pesticida a ver o meu espírito morto cigarras cantam na cabeça de um leão ou serão trombetas de outra geração? as ondas do mar continuam batendo nas pedras talvez ainda reste a esperança guardada no meu coração.