Zefa, a bravura na essência Zefas, o poder, resiliência Viúvas da seca do amor Que no solo semeou coragem Molda a vida em argila E faz poesia, reluz a imagem O barro, o chão, criação És a luz do ventre, a celebração Das mãos faz a vida florescer Num repente de cordel A benção, o acalanto do santo Miguel Será ironia as flores ao léu? Será resistência a noiva de véu? Tão linda cidade que sonha Vale do Jequitinhonha Fecho os olhos e relembro o talento da artesã As bonecas ganham vida Realidade ou ilusão? Vem descobrir No cortejo independente Em um filme reluzente As serestas de amor Eu vou num domingo alegremente cantar A memória me faz celebrar A Estrela do Vale reluz o que eu sou Tom feminino, dom infinito ecoou A fome surgiu pra fazer maldade A seca o levou, quanta saudade Canta, independentes! Preserva a beleza E faz da mulher realeza