Cada verso que está imerso No universo De uma explosão Surgem cacos de um acaso Uma ilusão Sobre indícios de um tom Ilícito A aurora da criação Fez presente o que era ausente Uma luz no não No outrora sonora horta Rima leve de algodão Testemunho o amanhecer Nascer de um grão Brotar de uma paixão Que a cada alvorecer É a lida de um ser Florança que encanta É a lida de um ser Florança em nós Cada acesso que está impresso No disperso De uma irrupção Surgem cachos de um achado Uma intuição Sobre implícitos sons insípidos O aflorar da imensidão Fez crescente uma foz nascente Uma azul no chão.