Não é sua opinião que tenho que pedir Venho com fatos que você não pode omitir Branco, preto, pobre vejo de montão Jamais negue a porra da escravidão Tem de imigrante de italiano a japonês Se fodendo pra fazer um corre no mundão Paga caro por saúde e educação Pra meia dúzia de arrombado me dizer que não Pode parar que essa porra não é sua Se é meu sangue, você vai ter você quer vir buscar Abra os olhos que essa linha vou atravessar Na busca da conquista pra família Essa merda vai além do seu conceito De criança á velhos, serem tratados com respeito Países destroçados pela guerra Por um recomeço em nossas terras Quem queria que fosse assim? Engravatados destruíram o meu lar Vi meus vizinhos cheios de sangue a chorar Mais um país se tornou uma latrina O pão que o diabo amassou? Em busca de sobreviver ao desespero Seu preconceito já não me destrói Porque sei que meu trabalho te corrói FDP se fecha aí no seu mundinho Papai, mamãe, casa cheia de carinho Que o mundo real eu vou desbravar Enquanto em seu teclado você fica a chorar Todo fudido pra mais vou a luta País maldito onde a trapaça é válida Se ta na rua pra tentar prosperar Tem gambé na maldade pra te incriminar Se incomodam com sua banca de frutas Sem o imposto não vão ter como mais roubar Comecem a bater suas panelas Porque o futuro não vem pra quem espera Pode parar que essa porra não é sua Se é meu sangue você vai ter você que vir buscar Abra os olhos que essa linha vou atravessar Na busca da conquista pra família Quebrei meus ossos pra tentar construir Um futuro próximo pro meu filho usufruir Fui da elétrica mecânica á construção Emprego que o playboy sempre rejeitou Sem orgulho meu trabalho abraçou Pra ralar o meu trabalho importa Mas morar ao seu lado te incomoda? Vim pra quebrar sua covardia Não passa de um fantoche Falso mau-caráter Sob o comando de vermes Destila o veneno podre