Olhos famintos Rasgando o destinos de dois mundos distintos Deixa a chuva lá fora Deixa a vida por agora Precisamos de nossos corpos agora Precisamos de nossos corpos por hora Dois olhos fixos Mapeando cada centímetro No desejo inserido na pele, dos instintos E não há mais hora para voltar E não há mais hora para voltar Temos todo o tempo do mundo E dentro desse quarto somos os donos de tudos Lábios em atritos Entre os lençois que estimulam os sentidos As metades agora se juntam na medida que ajustam