Carnaval que Olinda tem Tem coisas que a vista engana Tem caboclo superman Tem padre bebendo cana Bom, sucesso que se tem Não é exatamente fama Homem Aranha e Mary Jane Digo, Maria Juana Da Sé até a Ribeira Festejo santo e profano Do canto gregoriano Ao frevo da Pitombeira Do Amparo, desce a ladeira Do Carmo sobe instigado Batuque baque virado Versando com Zé Limeira Tem nega australiana Com nego de Ingazeira Nos Quatro Cantos e nas beiras Da cena pernambucana Posso ser mulher de dia Mas sou homem à meia noite Amanhã, ontem e hoje Já mudei de fantasia Danço a ciranda de Lia No toque do agogô Danço forró fulniô Em frente à Licoteria Pode até não ser Havana Mas está em sintonia Pois não tem preço a alegria Da cena pernambucana.