Oow, Oow, Oow, Oow, Oow, Oow, Oow, Dreadlock sampa, ligeiro e sempre a pampa Conectado a São Luís, alguém me diz Que o reggae ferve e manda o sinal que nos concede A vibe positiva, alegre rima que repele Os pensamentos tenebrosos nesta Babylon E nos revela os corajosos mensageiros do som Que na humildade, cantam paz, amor, prosperidade Que lutam e acreditam em justiça e igualdade Mas ce ta ligado os abutres tão na área Tão de barriga cheia de olho na sua migalha Planejam sorridentes seus patéticos planos Satisfazem sua ganância dentre os restos dos manos Com todo o barulho que rola protestos na radiolas Essa corja desalmada nunca vai se esconder Sinta o groove, malandro sinta o groove Não adianta vacilar nesse mundão O reggae quando pulsa a carapuça cai no chão Sinta o groove, malandro sinta o groove Ainda assim irmão, não consigo te entender Porque eu te dei a mão e você quis o braço inteiro Sem maldade, camarada mas não sou seu hospedeiro Agora que eu vi meu lado ce me trata com desdém Pois é, é na batalha que ce vê quem é quem Quem acredita e segue firme levando as bordoadas Ou quem se esquiva na maior cara lavada Eu já compreendi sangue bom; sigo na paz O que passou, passou, ficou e eu nem olho pra trás Aê, todos os guerreiros em alerta Tem gente brincando, achando tudo uma festa De terno e gravata a nata da roubalheira Mutilam a nação de forma triste, voraz, traiçoeira Querem nosso sangue sugar E disseminar a cartilha dessa pilantragem Mas tem nada não, tamo de olho cambada Na próxima eleição a gente vê quem dá risada Não adianta vacilar nesse mundão O reggae quando pulsa a carapuça cai no chão Sinta o groove, malandro sinta o groove