Tenho medo, quem não tem? Nesse mundo de monstros e bonecos Como confiar em alguém Sempre quando caminho balançando os braços Observo portas trancadas e muitos espaços Quem sabe você saiba um atalho Quem sabe você tenha a chave que eu tenho esperado Mas talvez a fechadura tenha emperrado Se as coisas que dou pro mundo O mundo me devolve assim Saboreei o gosto amargo e no fundo Ele não tem pena de mim Enganos normais, dramas reais Não vejo nada onde trabalham profissionais Quem sabe alguém mais ache nesse mundo Sim, talvez eu fui, seja ou serei um vadio sem futuro Pudera mudar isso Pudera brigar com o destino Pudera pegar os desastres E fazer piadas rindo Se as coisas que dou pro mundo O mundo me devolve assim Saboreei o gosto amargo e no fundo Ele não tem pena de mim