Ói que eu não quero mais Esse papo de pomba De que ave é bicho esperto E águia é que sabe voar Também não quero Papo com maricotinho O bicho é doido e viciado No tal do calamingá Tô mei cansada Enjoada, carne morta Tô mei banzo e num aposto Que sei que não vou ganhar Quero uma rede Um monte de palitos, rimas E uma viola amaciada Pra ver o tempo passar Que me disseram Que o povo na bahia Tem direito a um descanso Quando termina o mamar Mas além disso Né porque não sou viciada Que me luxo a recusa De um bom furufunfar Vou reclamar Por uma moreno cheiroso Dos cangote chameguento Preu viver a cafungar Pra perfeição Só falta uma água de côco E que inventem uma máquina Pra rede balançar Haaa, eu vi na televisão, Um alemão, De nome robert kurz Dizendo Que é tão grande o avançamento Que nós não precisa mais nem trabalhar Haaaa rapaz, oxi! Isso é a tal baianidade Ai meu deus Que está num esparramamento Que até no intelecto alemonino, Ai meu deus Começou a se arvorar, Começou a se arvorar Começou...