Eu vivi meu próprio fim Buscando a quem culpar Por problemas que são meus E não vão parar De me assombrar Sem ter porquê Tão cansado penso em desistir Mas agora vejo você Me mostrando a saída do breu Pra me salvar de mim mesmo Toda essa solidão Vidas corridas demais Só me impediram de ver Que as coisas simples, às vezes São o que importa mais Os problemas são só meus Não quero errar Vou estar lá Janelas se fecham, portas se abrem após o sinal Gavetas trancadas à chave, meus objetos Nossos desejos, somos todos iguais Solitários aqui e acolá em grupos silenciosos Que descem um corredor pra esperar outra porta se abrir Quem me trancou aqui? Quem nos trancou aqui nesse labirinto? Vejo você e sigo, ansiando um novo caminho Espero acertar dessa vez