Eu deixei de quem me amava para amar quem não me quer Veja que sina esta minha, que destino tão cruel Mas se a sorte é Deus quem manda, venha do jeito que vier Eu deixei de quem me amava para amar quem não me quer Julgo minha vida custosa com muita pouca esperança Amando quem não me ama, pois vivo nesta matança Cumprindo a sina que trago do berço desde criança Amando quem não me ama, pois vivo nesta matança Pobre de mim sem ventura, pobre de mim sem valia Tudo me causa tristeza e nada me causa alegria Pobre de mim sem ventura, pobre de mim sem valia Tudo me causa tristeza e nada me causa alegria Vai-te, ingrata, pelo mundo onde o destino te espera Minha alma padece em dor, meu coração dilacera Chegaste a te pertencer, meu Deus, que vida não era? Vai-te, ingrata, pelo mundo onde o destino te espera