Jesus Cristo é sentenciado à morte sem compaixão Inocente foi julgado, mas o povo disse: -Não! Depois de ser açoitado, Jesus Cristo é condenado Já na primeira estação " Quantas vezes nós julgamos E, apressados, condenamos Sem prova nossos irmãos? Segunda, terceira e quarta estação " Carrega a cruz tão pesada, sentindo a dor dos espinhos Interrompe a caminhada caindo pelo caminho Encontra a mãe extremada que, mesmo desesperada Ao filho dá seu carinho " Vida afora, nós tombamos Mas com força levantamos Pois não estamos sozinhos Quinta e sexta estação " Quase sem força, então, o próprio passo reduz Alguém obriga Simão a lhe ajudar com a cruz E, com um lenço na mão, Verônica, em compaixão Enxuga o suor de Jesus " Vez por outra, precisamos Na noite que atravessamos Que alguém ascenda uma luz Sétima, oitava e nona estação " De novo, cai e levanta, segunda queda das três A sua agonia é tanta, mas não lhe tira a altivez Jesus, assim, se agiganta, e com a palavra santa Consola com lucidez " Nesse calvário, lembramos Que o Cristo que nós amamos Cai pela terceira vez Décima, décima primeira e décima segunda estação " Das vestes, é despojado, perde a tunica e, após Na cruz, Jesus é pregado e reza por seus algoz' Tendo ladrões ao seu lado, Jesus é crucificado E morre por todos nós " Quanto mais tempo somamos Mais forte necessitamos Escutar a sua voz Décima terceira e décima quarta estação " Descido da cruz sem vida depois de tantas agruras Ensaia uma despedida e encerra essa desventura Maria, em coma, sofrida, com braços de mãe querida Em derradeira ternura " Aquele a quem nós saudamos Pelo Domingo de Ramos Descansa na sepultura Décima quinta estação " A pedra foi removida, lá dentro, nada ficou A morte, enfim, foi vencida e, dela, Cristo voltou A igreja fortalecida sobre a pedra construída Repete o que ele falou " Por isso, nós alegramos É a Páscoa que comemoramos Pois ele ressuscitou