Tenho espora cantadera Que é uma tampa de chalera O tamanho da roseta Numa toca de peludo Eu me sampei com égua e tudo Correndo a novilha preta Me encontraram dalhe um mês Pode conta pra vocês O amigo Perseverano Que me acho pela espora Que arrodeava campo fora Igual o moinho cantando Não foi facil meus amigos Pra desentocar o Mano Meus cabelo tavam duro Igual a cola de burro Pois ja estavam enraizando Tenho um matungo safado Que da coice até no rabo Cada vez que eu vou pegar Pega estribo e veiaqueia Me derruba e me tonteia Só pra poder me patiar Era no mês de setembro Tenho certeza me alembro Quando eu me fui galopear Fiz um paiero bem grosso Só pra sair fumegando Quando o bicho veiaquear Oigalete baita tombo Tombo igual eu nunca vi Até aquele meu paiero Eu não achei mais companheiro Desconfio que engoli Tenho a mulata facera Que é loca de cabortera E arrojada no facão Essa morena aragana Me salta igual caninana No meio do macegão Ela dorme enrrudilhada Tipo cobra mal matada Prontinha pra me pular É fraquissima da ideia E os dente da Jubiléia Não da pra facilitar Vivo peliando com a sorte Total não so muito vil Se é o perigo que me chama Vamo embora caninana Assubinado o amor febril