Não sou careta nem cara de pau Não sou perfeito nem perna de pau Sou o braço tolo de um ninguém normal Sou colorido gol, solo de sol sofrido Ferido em guerra, santo insandecido Novo Wallhala, naufrágio da Nau Os furacões levaram meu destino Agora sou um louco comedido E não desespero pra não passar mal E se meu trem dispara em linha reta Trafega entre Campos, Anjos e Jobins No poço dos confins joguei palavras certas Para lembrar de esquecer de mim E se a coragem que a neblina em frente dá Já rega as flores que eu criei pra mim Gigante pela própria natureza Num belo, forte e impávido rói-osso Eu sigo a criar maneiras-sim...sim porque Nada é realidade e nada é Realidade é nada e realidade é Nada é realidade e nada é Realidade é nada e realidade é... (nada é tão real assim que tanto pese nada é tão real, sejamos leves...)