Eu não quero provar do que você me ofereceu, não vale a paz Nem soma mais, não mata fome e já não traz de volta O que se perdeu! Em quanto lucro enlouqueceu? Não sei dizer, mas te fez crer que até valeu, pois te rendeu um troco Pra disseminar, essa inverdade milenar, fazer viver pra trabalhar Se quer comer, tem que pagar Agora tudo ficou claro Vou reviver suas mentiras do passado Pra que talvez eu possa assim, ter uma vida só pra mim Não quero mais desse teu gosto movediço Mostrar que a paz é uma coleira do serviço Uma ciranda no mar, teu ouro por meu colar Se não trocar, vou acabar com tudo isso Eu vou atrás de quem levou a casa inteira Se eu me exaltar, me mandem pra tamarineira Eu vi o verde mudar, eu vi o poço secar Eu vi meu sangue colorir a cabeceira Eu li sua previsão e me cansei da ilusão Eu vi que ernesto tem razão, e como eu sou de Pernambuco, eu sou revolução Eu me cansei desse teatro sempre tão vulgar Que me roubou a minha vida sem me perguntar Que faz meu pai não ter mais tempo pra me abraçar Levanta cedo que dinheiro tem que conquistar Eu me toquei dessa armadilha Que você criou quando a rotina na surdina matou meu avô Quando na frente de um espelho, meu olho fechou Quando tudo deu errado e o tempo não parou Não quero mais desse teu gosto movediço Mostrar que a paz é uma coleira do serviço Uma ciranda no mar, teu ouro por meu colar Se não trocar, vou acabar com tudo isso Eu vou atrás de quem levou a casa inteira Se eu me exaltar, me mandem pra tamarineira Eu vi o verde mudar, eu vi o poço secar Eu vi meu sangue colorir a cabeceira Não quero mais desse teu gosto movediço Mostrar que a paz é uma coleira do serviço Uma ciranda no mar, teu ouro por meu colar Se não trocar, vou acabar com tudo isso Eu vou atrás de quem levou a casa inteira Se eu me exaltar, me mandem pra tamarineira Eu vi o verde mudar, eu vi o poço secar Eu vi meu sangue colorir a cabeceira