Vestido de verde e amarelo Sorriso mais belo eu não vou gritar gol Olho pro lado e vejo um ato sincero, o Gigante acordou Deixamos o berço esplendido, talvez foi por medo o poder se calou O pão foi pra uns e o circo pra outros, não importa a farra acabou Transformaram nossa mãe em uma puta Enquanto os filhos ficam na disputa De tetas murchas que não podem amamentar Uma nação que padecia, muda Mas agora ganhamos as ruas O inimigo terá que nos enfrentar Mas ele é safado e ardiloso, se mistura no povo quem quer badernar Reprime com som venenoso, das bombas e estouros que cortam o ar Seremos a haste e a bandeira que sem violência irá chacoalhar Os poderes do filho bastardo que sempre fingia não nos escutar Mas nossas vozes serão armas nessa luta Os nossos corpos terão marcas da disputa Faremos história, verteremos glória pra nossos filhos desfrutar