Quando for depois E eu não estiver aqui Já deixo dito que sim Embora as coisas do não Possam trocar as palavras Como trocadas as asas Voam pra falsa estação Quando for depois Embora aquém do além Já deixo feito que sim Pra paciência do não Achar se deve ou não deve Como devidas as asas Voltam pra falsa estação Quando essas traças comerem O pano dourado Que encobre a paixão Encontrarão a memória Dos dias que vão Asas de ventos trocados Troca de asas devidas Nas estações-sortilégios Nas migrações-despedidas