Religião, me diz qual é a sua Você se apega a Deus ou à nomenclatura? Qual é a sua igreja? qual é a sua placa? Você tem mesmo certeza de que ela te salva? Olha os sinais, Jesus está voltando Só não enxerga quem é cego e tem o coração mundano Em que você se apega e deposita sua fé? Os tempos são sombrios como os dias de Noé A violência e a maldade são regra, não exceção Exceção é demonstrar empatia e compaixão Você acha que é normal o que está acontecendo? Porque o Deus deste século cegou o entendimento Quer ouvir algo mais triste do que não ter Jesus? É provar do Teu amor e ainda renegar a cruz É esquecer-se do temor do único que salva O martelo pesa mais pra quem conhece a palavra Te peço, meu querido, escuta o que eu te digo É responsa demais abrir a boca e diz que serve a Cristo Atrai a atenção só de falar seu nome Nossa vida é um livro aberto lido por todos os homens Lembra aquele dia em que levantou a mão Aceitando Jesus Cristo e a sua redenção Sentindo muita paz enquanto o coração vibrava Por ter encontrado aquilo que há muito procurava Mesmo sem saber direito o que estava acontecendo Sentia que havia nascido pra aquele momento Sensação indescritível, diferente de tudo Aquilo que jamais havia encontrado no mundo Eis que o que era cinza ganhou outro sentido Vislumbrando a vida sob a ótica do espírito Sim, você se lembra de quando voltou do abismo? O toque do Senhor de fato é inesquecível Quero acordar de todo pesadelo Voltar pros braços d’Aquele que me amou primeiro E caminhar sem dúvida ou receio Que aquele que me guia é o único Deus verdadeiro Antes de enganar, engana a si mesmo Estereótipo de cristão perfeito Ai de ti, fariseu cheio de orgulho e vaidade Tire a trave do seu olho pra enxergar a verdade Se falta a misericórdia, a arrogância entra em cena Rouba o papel de Deus quando julga e condena Irmão, faz favor, para de criticar Apenas siga ao mandamento que é amar e perdoar Seu papel tem que ser o de facilitador E não aquele que impede o acesso ao Criador Vigiai pra que não caia, você leu e não entendeu Vigiou a vida alheia, caiu e nem percebeu Se esqueceu da humildade o orgulho corrompeu Tanto tempo na igreja e ainda não se converteu Não se arrependeu, pra carne não morreu Chegou, mas não se firmou na presença de Deus A salvação é conquistada a cada dia na batalha O inimigo sempre ao derredor, louco pra pegar sua falha Seja pelo engano, pela legalidade O calcanhar de Aquiles que se chama vaidade Não se aprende, é inata, inflama o coração Gera insensatez e atropela a comunhão Sabedoria secular se justifica na razão Mas é loucura para Deus e para os que dele são Então abra os olhos e enxergue a verdade Ninguém verá o Pai se não viver em santidade Justo para perdoar aquele que acredita É Dele que procede toda a palavra de vida Se clamar e confessar, ele sarará a terra A fé é o conforto para aquele que espera Pro alvo vou seguindo, acompanhado, não sozinho Pega na minha mão e vamos voltar pro caminho