Quero verter o mar que em mim habita Plantando velas no horizonte enorme Levar garrafas de palavra e sonho Às ilhas onde a solidão nos grita A luz que filtra na prisão do quarto Acorda a dor, revela outro deserto De quem está longe até do que está perto E veste essa ilusão de ser um barco O erro foi ao escolher a forma Ao enviar tesouro tão profundo Se emaranhar na métrica e na norma E naufragar na incompreensão do mundo