A desigualdade rola como uma coisa normal, E o que se vê é uma mente irracional, Que não pensa na vida, na vida não pensa, , Vida dura no país Durreal. Carnaval fantasia um problema nacional, Prorrogado por um apito final, Que não se ouve em um tribunal, Somente se ouve quando quem apita, é do mau. Ah! Se na mesa não tem o que comer, Precisa ter capital Ah! Se nas ruas não tens o que fazer, Não precisa nas ruas ser social, Ser social, Durreal. Colegial! Aprendemos uma palavra sem saber o qual, A rotina do dia-a-dia de um ser normal, Que tenta entender, que tenta aprender, que tenta esclarecer, As linhas da vida que julgam até por valores baixos, É como ter fome e não comer, é como errar e não aprender, As chagas estão na pele e o sangue à escorrer, O ladrão à te roubar, e a polícia à te prender, Sem direitos de respostas, pois o silêncio é seu dever.