Eu nunca fui sincero, nem quando eu menti Eu nunca pedi nada, nem quando insisti Eu nunca tive um corpo, ou um rosto verdadeiro Eu não falo a sua linguá, eu sou o estrangeiro Me disseram, que esse era o lugar Onde eu iria encontrar As respostas para as perguntas Incomensuráveis Eu nunca vi a luz, até me fechar na escuridão Eu nunca fui ruim, até ouvir meu coração O vidro entra pelo para-brisas E a poluição química, da cidade Me faz pensar que todos vamos morrer um dia Eu nunca vi o mar, até eu me mudar Eu vou arrancar As raízes da sua alma Eu sou um estrangeiro Me disseram que era o paraíso O melhor lugar da terra Para mim é tudo a mesma merda Eu não me apego a nada Nunca vi uma semente, que não tenta germinar Nunca vi alguém perdido que não quer se encontrar Insone e sem dormir a vários dias Eu pego a estrada Acelerando em queda livre, o mundo acaba Como as estrelas perdidas Eu nunca vi o mar, até eu me mudar Eu vou arrancar As raízes da sua alma Eu sou um estrangeiro Eu me entrego ao céu, e ao inferno Esse paradoxo Entre o corpo e a alma