(Refrão) Ohhh, sempre houve, sempre haverá, meu filho também será Aweee, filhos da emigração... X2 (Kosmo) Corro na estrada sem limite à procura da dita chance, Nunca tive hipótese de escolher, o certo nunca teve alcance, Nascemos diamantes, mas somo tratados como uma pedra, Só ainda não arranjei coragem para mandar tudo isto à merda, Consciência já pesa, será que Deus tem os olhos em mim, Desde o início que não tenho sorte, será que só vou ter no fim, Sento-me num banco de jardim, Para fazer a banca pró business, E passa a boca que diz, se faz não é porque precisa, Mas se eles não sabem da minha vida então puta que pariu, Nunca me deram educação suficiente para ter juízo, Eu digo fuck police, sigo o legado, adapta bué, Marcas no corpo visíveis, tratadas a baixo da lei, Mas porquê, eu não sei, cortaram a esperança à cautela, Há mais de vinte anos na tuga sem um BI amarelo E contrato nem vê-lo, dizendo sempre que não, Só porque sou um filho dessa maldita emigração, (Refrão) X2 (Malabá) Se tens uma boa carola, aplica-te na escola, Se o teu sonho é super liga então dedica-te à bola, Em vez de fumar berlaites, snifares quiza nas bodas, Andares nos fights por guitas e damas tholas, Tu enrolas tudo o que é simples, Complicas o que é básico, E fazes com que o teu talento se perca no auto trágico, Sádico, tu tens prazer em sofrer, Se o teu sonho é ser mágico, faz esse coelho aparecer, Não deixes que ninguém venha dizer que não consegues, Caga naqueles que os cotovelos doem bués, Boy, concentra-te, organiza-te, valoriza-te, Impõe-te coontra todo o mal, e o principal é aquele que pisa-te, Aquele que desvaloriza-te que enriquece à pala do teu stress, Aquele que te trás problemas e nem te conhece, Dá o passo em frente, para deixá-los saber que és, Diz-me quem melhor que tu para conquistares o que queres. (Refrão)