Eu já cantei sobre minhas dores Subir nas torres Plantei e não colhi as flores Caminho sobre a noite Enquanto vida vem como açoite A minha mente só passa uma pernoite Nessas dores Senhoras e senhores Aqui nos bastidores alguns são atores Atuando como fundadores Cópias dos exteriores Um salve pros percussores Fatores que me levam a pensar nos valores Opositores se opuseram aos meus versos Detesto me sentir incerto Bando de inseto Quero enriquecer antes de ficar velho Pretérito imperfeito Tudo ainda é culpa da falta do dinheiro Mudar de vida e permanecer no gueto Desespero, careço Todos os dias buscando um começo Saber oque eu vou fazer primeiro Nesse jogo eles me querem pra escanteio Sou artilheiro A depressão virou amigo imaginário Eu to observando o cenário Que não falte comida no prato Aos prantos eu disse que não queria mais esse trabalho Sem atalho, com percalços Descalço Mais um quadro meu pintado E o ódio cultivado pelo estado Eu tenho estado cansado Desse ciclo de despreparo Desses fardados, fadados ao fracasso Não paro Somos adestrados a não reclamar Ao que é nos dado Espaços limitados Nosso sagrado demonizado Mais passo dado ao topo Tem que acha que um ano é pouco Pra alguém que escutou que não passaria dos 18 Tudo até agora foi com muito esforço E sangue no olho Será que eu to ficando louco? Devo correr pra chegar antes de todos? Eu escutei que eu to novo Tem muito tempo pra você fazer isso de novo É meu corre, meu Norte Sem contar com a sorte Corte quem te atrasa A cada palavra uma ferida fechada Minha fachada é limpa não insista Quero da tudo de melhor para minha família Sem referência em um lugar de ausência Ainda tô na luta da bruta labuta Não desanimei na primeira curva Faça sol ou faça chuva eu to na rua