Maria Rosa namorava o Zé Gaguinho E o coitadinho gaguejava pra danar E a Maria, com tamanha previdência Perdeu logo a paciência e mandou ele passear Um mês depois, a solidão bateu E a Maria percebeu que ainda tava a fim Passou no bar, comprou uma garrafa de vinho Foi beber com o Zé Gaguinho e ele disse assim Você mijô-mijô-me jogou fora! Mas que cocô-cocô-co-coisa ruim! Cê vai caga-caga-ca garrafa embora?! Cê nuncago-cago-ca gostou de mim! Tá-tá-que-que-que-que-querendo me enganá, quer?! E se fodê-se fodê-se fodê, Se fodê-fodê-fodê-for desse jeito não dá! (não dá!) Maria Rosa imaginou que o Zé Gaguinho Ao ver o vinho, esquecesse a humilhação Mas o Gaguinho que também tem sentimento Refletiu nesse momento e, pra ela, disse não! Mas a Maria que queria outra chance Aquele vinho na garrafa ofereceu Mas o Gaguinho, com o coração ferido Olhou pra ela enfurecido e, assim, lhe respondeu Você mijô-mijô-me jogou fora! Mas que cocô-cocô-co-coisa ruim! Cê vai caga-caga-ca garrafa embora?! Cê nuncago-cago-ca gostou de mim! Tá-tá-que-que-que-que-querendo me enganá, quer?! E se fodê-se fodê-se fodê, Se fodê-fodê-fodê-for desse jeito não dá! (não dá!)