Quando eu enxergo o fim Eu ardo, vivo, sinto, corro contra o tempo Hora de respirar Cinzas da carta que escrevi Dançando ao céu, se perderão pelo ar Meus versos outra vez Memórias, vivas Nosso caos Entropia Enterro todas as promessas (não servem mais) Atiro contra o fogo e se não morro, me faz voltar O tempo se extingue e não Irá nos esperar Nem retornar Espalho todos as ideias no chão Recorto os fatos e descarto os teus anseios O infinito poderá ser apenas um momento vivo em nós Eu sei Enquanto eu puder Enquanto eu puder respirar Enterro todas as promessas (não servem mais) Me jogo contra o fogo e se não, morro, me faz pensar O tempo se extingue e não Irá nos esperar Nem retornar Eu vivo, eu sinto, me perco, e morro de novo No escuro (no escuro), eu vejo (eu vejo) Eu tremo, levanto de novo, e vou Somos tão diferentes e tão iguais Tintas que dançam na tela em branco, construindo ideais Em algum lugar do espaço-tempo então se revelou Tudo leva à desordem, aos nossos olhos isso nos parece bom