Do alto daquela torre vejo um rio Em volta daquele rio a cidade E dentro da cidade o desafio Diante de uma outra realidade Que parte do pressuposto do flexível Entorta, pende, balança e não se parte Na contramão do tempo que era fixo Voltamos ao conceito viver com arte Do alto daquela torre vê-se um rio Que corre por todas as ruas da cidade E nessa engrenagem o desafio: A comunhão da sincronicidade Mas quanto mais esse mundo é construído Mais peças desse jogo fazem parte Portanto, o modelo flexível Pra sustentar mais uma novidade E quem olha não vê Quem aprende não sabe Quem pensa não crê Mas quem sente reage As horas, dinheiro, trabalho, desejo E tudo que não tem lugar A falta, o medo, o nada, o preço O mundo é de quem pegar