A sociedade está doente Cheia de hipocrisia As pessoas mentem Tudo me causa agonia Ser sincero é crime E a falsidade é a lei. Me sinto preso numa vitrine Mostrando a todos, mais uma vez, o que sou. Não sei para onde ir nessa cidade Mendigos de terno e gravata nos esperam Ando e enfrento toda essa dualidade E as pessoas se desesperam Hoje, armas de fogo não ferem mais São as palavras que nos matam Ser como eles? Jamais! Eles nos devastam Eles julgam como juízes Com a sabedoria de um tolo Em meio a crises, As mãos levantam ao céu e culpam o solo