Não, não é proibido, um peito ferido cantar sua dor Sei que o teu carinho é um espinho e machucou Só fez derramar no chão esse copo de ilusão em que eu me embriaguei Riscou meu vinil, meu peito se abrilnão sei o quanto que chorei Nunca mais o meu fracasso Será seu elevador Não quero ser o palhaço De um circo que incendiou Meu pranto apagou A chama sem querer Das cinzas espero uma nova paixão renascer Maria engoma minha fantasia Que esse ano a escola tem que vencer Já tenho até um samba preparado, pra ser cantado Na hora que a escola descer Já falei com lino mota, o chefe da marcação Já falei com o vavá e também com zé leão Vou conversar com roseno e também com mestre orfila Porque a escola este ano forma na primeira fila Pois é, pois é, pois é A ginga se faz no corpo e o compasso é no pé Se eu morrer amanhã Quero que cubram meu caixão Com a bandeira da escola da turma do quinto Que pra mim será satisfação Quando eu chegar nas bandas de lá Eu tenho muita coisa pra contar Tenho que dizer que fui compositor Tenho que dizer que cantei samba meu senhor Tenho que dizer que amei e fui amado Desprezei também fui desprezado(bis) Ê tabaco, tenha dó Tire o palitó, tire o palitó Jogue a flor pela janela, tire da lapela, tire da lapela Lembre das vitórias, que o quinto te deu Luiz de frança, continua na história E patativa não morreu (graças a Deus) A gente precisa é lutar pela camisa da madre Deus