Eh capiô, eh capiô Eh capiô, mamãe Eh capiô Andava sempre preparado Fumo de corda, mato rasteiro Luta pela liberdade Sem guerra meus companheiros Na água do rio se banha Lava a chuva seu sofrimento Cai de cima, molha, escorre Depois se joga no vento Toca fogo, queima a brasa Trague o vento, leva a fumaça Fuma descansando da caça Na tarde que passou Dança, pisa, forte O cheiro cobre o vale Vaga lembrança Guerreiro bem treinado não cansa Por onde caminhou Deixa a aldeia Vem pra cidade Faz a viagem Segue sozinho Carga pesada Corpo fechado Não perde o rumo Da terra sagrada Vento que sopra sem medo Espalha na noite a escuridão Folha que guarda o sagrado silêncio Raiz bem firme no chão Encontra na planta o poder Sabedoria da cura Passa no corpo a mistura Que extraiu da flor