Enquanto o cidadão dormia minha mão escrevia Pensei analisei isso é de lei ouvia Ecos do tiroteio na Matina Cruz credo Mal do século dos homens modernos australopitecos Inocente frio, fome e nem sabe o que adoece Hipinose de iPhone e Nextel nas preces Trocando os click clack trilha dos opala é rap Só os chefes nos flat reflexo para os moleque O caminhão passou, quem anotou a placa? O produto é contrabando leite que azedou a vaca Cagueta não se cria logo cai De jaca de couro, gorro, corro bença pai Cadeia alimentar o mundo é um zoológico Inimigo não entra no meu psicológico Pra poder arrancar até o que eu nem sabia O patrão é metódico e troca a noite por dia Cidade mal assombrada Dedico a quebrada cada rima que eu lançar Morte sentada no banco da praça tomando uma cachaça Não espere a vida passar Tem que saber chegar Respeito é a receita na porta do beco há uma face que se deita Dog do lado do dono Dívida externa se você não tem fé nem saia da caverna Lá fora o bicho pega e pega feio É o trem desgovernado e na banguela vem sem freio Eu estava ali no meio e saí sem pedir Prefiro incomodar com essa letra do que mentir Cidade mal assombrada, dedico à quebrada cada rima que eu lançar Morte sentada no banco da praça tomando uma cachaça Não espere a vida passar Cidade mal assombrada, dedico à quebrada cada rima que eu lançar Morte sentada no banco da praça tomando uma cachaça Não espere a vida passar