E o pai assusta das noites sem dormir Da minha janela assisto calçada suja Coisa imunda sequela de Afeto que nunca viera revi delas Violei leis sem medo de cela Fiz uma antítese de mim memo Memo assim provei da queda Propus papeis vi infiéis Dispostos a provar de merda Pior inimigo é o amigo que Te derruba na hora certa Eu passo por cima de atrasos Sem dar a minima memo mina Tenho minha heteronimia minha Mais valia Não te julgo se me acha uma má cria Nunca tive o patriarca pra Me ajudar na corrida Pesos de uma história nós Não ta atrás de nota So um barraco pra minha mãe A minha irmã numa boa escola New school, clack boom Viciada nesses bang É que minha banca me ensinou A usar o mic e tirar sangue Mesmos cálices, mesmos vinhos velhos Coleções de estacas bem Meu corpo é a taça vem Com ar de sua graça Desejos estéricos Não funciona remédio Reclama demais entre faces Cê não sabe do que eu sou capaz E eu, com ânsia de amar demais Vida cigana, pessoa levo com alter egos Tudo me atrai Tim tim, mais uns versos Não quero ser seu pesadelo Mas Deus me escolheu pra sua vida Pra que aprenda com seus erros Cansada de esperar algo chegar Eu sei que quero muito tudo Não é você que vai me atrapalhar Assim que eu penso na vida Se eu sou filha do dono de tudo Não vou dar bobeira Não quero sua mixa Por meio de tantas escolhas Por meio de tudo que eu carrego no peito Por meio de tantas as folhas Eu sou o sujeito Adjetivo no pretérito perfeito A vida é feita de escolhas Nascidas ou não la no gueto. Rá Então pode pá Que eu não tô pra treta Mas se chamar, rá Nos discopeta bereta Você assusta testa Depois diz que não foi bem assim E eu tô tipo viúva negra Deu brecha, cê foi todinho Eu espero olhando pro céu negro Pior que o pulmão desses cara Eu recebo, tudo de mal Que você me desejar eu inverto Zé povinho feliz é sossego