Veja o sangue que escorre de teus pulsos As lágrimas que escorrem de teu rosto Veja as feridas em teu corpo enferme que expele suor febril Que te faz delirar e que te faz sentir Ouça as mentiras ditas por você Veja o mal que você causou Sinta o frio deste lugar A paz - tétrica que sempre sonhou encontrar Não pude fingir, não pude calar Em teu leito profano Sinta o mal Veja a dor... Imaculada a alma que o demônio possuiu O abismo só é maior dentro de ti Viva impondo a ordenação Descendente do mal que existe Ressurge do inferno para sangrar Seus desejos mais puros pertencem a mim Profanando as mentes ignorantes Que não conhecem o resultado de sua própria existência Você vive para disseminar o mal que eu criei Besta cruel de belos olhos negros como o manto que veste Surge da escuridão em forma de dor, medo e sofrimento Acalenta em teus sonhos a paz tétrica Que sempre sonhou encontrar Arde a raiva dentro do peito que implora vingança Escorre de teus pulsos o sangue e o pus... Tirano infernal mortificado à cruz Implora o sacrifício de joelhos E só, chora suas lágrimas azedas em seu leito sombrio e frio A alma imaculada, estuprada pelo demônio que chora Besta maldita de belos olhos negros como o manto que veste Moribunda oferenda ao altar de fé e luz Ritos de escuridão e de adoração te invocam e chamam... Besta infernal... criada para ferir Veja a dor... Sinta o mal surgido de dentro de você... Eu sou o fruto de seu ódio Surgido de dentro de você Invocado do escuro de sua mente doentia e vil Eu sou o verdadeiro temor... Eu sou seu mal... Veja a dor... Sinta o mal... Você agoniza e clama... E em desespero eu possuo o seu coração Puro que sangra e bate e pulsa Em minhas mãos imundas Implore por ele... Implore por ele... Veja a dor... Sinta o mal surgido de dentro de você... Eu sou o fruto de seu ódio Invocado de dentro do escuro de sua mente doentia e vil Eu sou seu verdadeiro temor... Eu sou o mal... Veja a dor... Sinta o mal... Você agoniza e clama em desespero Enquanto eu possuo seu coração puro que sangra... E bate...e pulsa... Em minhas mãos imundas... Implore por ele... Implore por ele... Múmia de sangue e lama e terra e treva Podridão feita deusa de granito, Que surge dos mistérios do infinito Amamentada da lascívia de Eva Tua boca voraz se farta e ceva Na carne e espalha o terror maldito O grito humano, o doloroso grito Que um vento estranho para os limbos leva Báratros, criptas, dédalos atrozes Escancaram-se aos tétricos, ferozes Uivos tremendos de luxúria e cio... Ris a punhais de frígidos sarcasmos E deve dar congélidos espasmos O teu beijo de pedra horrendo e frio... Imaculada a alma que o demônio possuiu O abismo só é maior dentro de ti...