Regresé a buscarme entre las páginas de ayer y ya no quiero verlas, se han borrado, con el paso de los años. Cada vez que escucho esta canción al despertar vuelvo a visitar esos paisajes grises y tan llenos de humedad. Que me recuerdan tiempos de desigualdad buscando algún camino por donde escapar. Millones de momentos muertos que hoy no volverán. Sufrirás por tus errores, rogarás el fin de tus dolores. Besarás el mal aunque no quieras es lo que el destino te enseñó. Pensas, sin asustarte, que la vida no es lo que deseaste y hay palabras negras como rosas que marchitas sangran de dolor. El silencio cierra las heridas pero deja marcas que posiblemente nunca vamos a borrar. Y aunque nos miremos sofocados de deseo en el fondo no sabemos cuando vamos a fallar. Cuando el río se desborde y allá frases que nos sobren viviré en tu hermoso ser mi entera eternidad. Voltei para procurar-me entre as páginas de ontem e já não quero vê-las, estão apagadas com o passar dos anos cada vez que escuto essa canção ao amanhecer Visito novamente essas paisagens cinzentas de cenários tão cheios da umidade Que me recordam tempos de desigualdade buscando algum caminho por onde fugir milhões de momentos mortos que hoje não voltarão Você sofrerá pelos seus erros solicitará o fim das suas dores Você beijará a maldade embora você não queira isto é o que o destino lhe ensinou. Pensas, sem se assustar que a vida não é o que desejas e há palavras pretas como rosas que murchas, sangram de dor. O silêncio fecha as feridas mas ele deixa marcas que possivelmente nunca vamos apagar E embora pareçamos sufocados do desejo no fundo não sabemos quando estamos indo falhar. Quando o rio transborda e lá frases que nos permanecem Viverei no seu belo que é a minha eternidade inteira.