A um metro do metrô Eu percebo que eu não tô Num esquema mais pró Pra chegar na minha casa Uma entrada já fechou Mas valeu demais o show Até queria ter um gol Mas pena que eu não tenho asa Estava descendo a rua Correndo da chuva Quando estaciona do meu lado o carro uva "e aí lurdez!" é o que ele me diz Olhei pr'aquele olho, boca e nariz "e aí!?" ih! uh!frio na barriga História antiga, liga? Uma surpresa e tanto Nunca foi santo, nem eu também Meu sangue corre como carro de fórmula 1, vem Adoro como cê fala, como cê veste Como cê anda, seu jeito zen Pra onde eu quero ir, pode decidir Só me dá um beijo aqui E aumenta o jorge ben Você me deixa sem fôlego, nego Fôlego, nego É motivo e a razão Causa de desa sossego Você é a via expressa pro excesso, diversão Cê paga ingresso, cê merece, eu mereço Então tá certo Eu só peço, aparece Não me esquece, me aquece Quando meço o tamanho do que sinto É forte, pode ser sucinto Eu te amo, e eu não minto Ou não me chamo como eu me chamo Faz muito mais de um ano Mas parece que foi há um mês Nossa sombra no asfalto Como de irmão siamês, inves de tentar esquecer todos os dias, lembrei Conversa vai, conversa vem Eu sei que Fecha o sinal, ele me amassa Abre, a gente passa Sinto o seu cheiro, o cheiro da madrugada E isso muito me agrada E eu não troco por nada Culpada, nada disso Tenho que acordar cedo mas nunca tive juízo Fico puta comigo se quero e não finalizo O acaso agora é adulto e não tem sido meu amigo Papo de te ligo pra nós dois nunca dá certo Então segue reto O que importa é agora Esse momento é que é completo Isso é tão bom, e todo o resto Nem faz muito sentido te escrevendo esse som Eu te amo, e eu não minto Ou não me chamo como eu me chamo Você é a via expressa pro excesso, diversão Cê paga ingresso, cê merece, eu mereço Então tá certo Eu só peço, aparece Não me esquece, me aquece Quando meço o tamanho do que sinto É forte, pode ser sucinto Te amo, não minto Ou não me chamo como eu me chamo Você me deixa sem fôlego, nego