Na ponta desse papel eu pude ver Seu nome ao lado do meu Um pouco do que não se perdeu. E numa manobra arriscada, eu sei, você falou Tão de assustada, com medo do que pensou Lembrando de cada momento que não voltou Foi bom te encontrar. Mas hoje quem vai te falar sou eu Te chamo pra jantar? Que eu pego sempre o mesmo elevador Que a bela voz da melodia calou Que toda paz na minha vida acabou revirada, sei lá, pelo avesso Que dar valor é o contrário de dor Que aquela nossa sintonia marcou Não se engane, no final Fotos são, fotos são Fotos são banais Quanto mais eu fizer de conta que o perigo mora na sua memória Quanto mais o destino tentar, sem falhar, nem mostrar um caminho normal Vou sem freio, acreditando que me olha e onde quer eu vá Sigo sem sentido