Inferno terreno Por quê tanto mal? Por que tanto veneno? Será que eu fui condenado ao inferno terreno? Me sinto gigante dentro de um ser tão pequeno Seu anjo caído eu vejo o que você não tá vendo Ifone tem ouvido, meu silêncio tem voz Escravo da babilônia me tornei meu próprio algoz Ifone tem ouvido meu silêncio ter voz Escravo de mim mesmo me tornei meu próprio algoz O tempo passa e eu me sinto um bagaço Juntando todos pedaços pra ficar inteiro de novo Não quero nó nem laço, me perco no seu abraço A lágrima de um palhaço não caí na frente do povo O mundo me mudou e eu nem percebi Que quem me fez chorar é o mesmo que me fez sorrir O momento passou, e eu nem percebi Que não da pra voltar o caminho que eu percorri Por quê a vida cobra? Por quê a vida machuca? Eu vi meu parceiro morto com vários tiro na nuca Por quê esses filhos da puta, crocodilo Sem conduta, que atirou pelas costas não caí na própria arapuca A vida foi injusta com a vitima abusada Pro pai de família que não voltou pra sua casa Morto a paulada, por causa de nada, por causa de prata Por causa de nada a gente tem se matado Veinho, tá tudo errado, paz sem voz é medo e eu falo Que a gente tá bolado, mil cairão ao meu lado Já tô ficando macabro, eu sou o próximo de fato Quando a morte me buscar, como será que eu vou estar? Tá tendo que mendigar? Ou vivendo igual um rockstar?