Em primeiro lugar, digo tudo que eu penso Tô animado e cansado, do jeito que tudo está, ohh Do jeito que tudo está, oh Em segundo lugar, não diga o que eu devo ser Sou eu que estou na vela, sou o mestre do meu mar, oh O mestre do meu mar, oh Tava mal desde menino, mal humorado Com o povo escrevia poemas Para alguns me olharam, aceitaram, chocadas, sentiram Canto da dor do coração, veias transmitem emoção Mente ensina a lição, vejo a beleza pela dor Me faz acreditar que é possível, possível Dor, me derruba, me levanta, invencível, invencível Dor, deixe que as balas chovam em mim Vida, amor, garra, vem da dor Me faz acreditar que é possível, possível Em terceiro lugar, ore por quem já se foi Todo ódio que ouviu sua alma acalmou, ohh Sua alma elevou, ohh Sufocado na multidão, eu tava prestes a chover Foram as cinzas para o chão, meus sentimentos se afogam Mas cresceram, viveram, vazaram, fluíram, fechados, cerrados Até que romperam e choveram, choveram, como à dor Me faz acreditar que é possível, possível Dor, me derruba, me levanta, invencível, invencível Dor, deixe que as balas chovam em mim Vida, amor, garra, vem da dor Me faz acreditar que é possível, possível Finalmente pela graça das chamas e do fogo Tens o rosto do futuro, o sangue em minhas veias, ohh O sangue em minhas veias, ohh Mas cresceram, viveram, vazaram, fluíram, fechados, cerrados Até que romperam e choveram, choveram, como à dor Me faz acreditar que é possível, possível Dor, me derruba, me levanta, invencível, invencível Dor, deixe que as balas chovam em mim Vida, amor, garra, vem da dor Me faz acreditar que é possível, possível