No antigo posto do fundo Um tronco de sinamomo Um feito da natureza Das ventanias do outono Há tempos caído alí Rodeado de pintangueiras Enraizando com o tempo Algumas plantas rasteiras O figo que o vento trouxe A figueira que nascia E uma moita de carqueja Dava abrigo à cotovia Por certo o posto do fundo Jamais chegou ser tapera O Sol passa o dia inteiro Enquanto a noite o espera Já foi vendida estância Outra cultura, outra lida Mas lá no posto do fundo Nunca deixou de ter vida Quase encostando ao chão No cerne junto ao capim O entrai e sai operário De um enxame de mirim Uma mulita sestrosa Vai cavando a moradia Um João de Barro faceiro Maestrando a sinfonia O quero quero de alarde De guarda toda semana Enquanto um Papo Amarelo Sai a campear lechiguana