Eu te olhando assim tão infeliz Não saberei medir sua aflição Seu corpo é quem me diz O volume opaco dessa solidão Sentada na poltrona choras E o choro invade todo o salão No rosto existe um choro que demora A escorrer liberto pelo mãos E agora é o seu olhar que gesticula Depois não ouvirás mais nenhum som Seu peito ensaia fome mas é gula De quem sabe que não sabe dizer não