Meu velho amigo já de tantos anos Meu grande irmão em todos os momentos Teus cantos são tu sabes bem alentos Tal como os meus pros corações humanos Em cavaquinhos violões pianos Nossa poesia segue os mesmos ventos E um trono ocupa nos meus sentimentos Estes teus sentimentos soberanos Teus versos são pra mim vendo de longe O vinho puro que fabrica o monge A água podre que atravessa o mangue Temos na veia o sangue dos boêmios E o nossos versos podem não ser gêmeos Mas com certeza são irmãos de sangue