O SAPO Se o sapo teima dizendo que a sapa é chata É porque a sapa é chata mesmo e haja saco pra aturar Vive dizendo que o sapo que é meu vizinho fica fazendo sapinho Pra não ter que trabalhar E baixa o santo no velho sapo sapeca Diz que viu a perereca da vizinha na lagoa De namorico com o sapo do seu Tonico Aquele sapo sabido, fica de papo à toa E quando a fome aperta o sapo na garganta Ele não coaxa e nem canta, dói a pança e fica aflito E sai o sapo magro pro meio da mata Pedindo pra santa sapa, um pedaço de mosquito E é esquisito que um bicho lento e pequeno Fica lendo a "Sapo Rodas" toda manhã de domingo De pingo em pingo essa estória enche o saco Não tão somente do sapo, mas também de todo mundo