Num rancho simples, sem janelas para o norte Olhares calmos, mais distante que o normal Se perdem hoje pelo céu tentando achar O rastro azul de luz da estrela de Natal Enquanto o povo, na campanha, acende velas Ao longe, cedo, no povoado, bateu um sino Anunciando pelos ventos deste mundo Que a paz nasceu nos olhos claros de um menino São tão poucos os presentes pra piazada Iam bodoque e uma bonecas de pano Sobra muito entre sorrisos divididos Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano São tão poucos os presentes pra piazada Iam bodoque e uma bonecas de pano Sobra muito entre sorrisos divididos Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano A mesa posta, de esperanças, mata a fome Na própria fé que cada um calou e entoa E as mesmas mãos da enxada fazem preces Que Deus proteja este rancho de alma boa E os sonhos simples, no Natal, se reafirma' Na imensa luz que enche o rancho de alegria Para um povo que, de noite, olha pro céu Buscando um rastro atrás de sua estrela-guia São tão poucos os presentes pra piazada Iam bodoque e uma bonecas de pano Sobra muito entre sorrisos divididos Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano A mesa posta, de esperanças, mata a fome Na própria fé que cada um calou e entoa E as mesmas mãos da enxada fazem preces Que Deus proteja este rancho de alma boa Que Deus proteja este rancho de alma boa Que Deus proteja este rancho de alma boa