Tom: F Dm C Dm C Pingo de cacho quebrado, chapéu tapeado na fronte, Am Em Anseios de tres ontonte de enchergar minha trigueira.. Am Em Poncho carnal colorado emalando sonhos e mágoas, Dm C Escorando as desaguas da velha sina changueira.. Dm C Dm C Peonando nessas campinas da minha pampa dobrada, Am Em Reculutando madrugadas pra o potreiro das auroras, Am Em Com o pensamentos no rancho lembrando da prenda amada.. Dm Gm7 C7 A saudade vem atada nos cabrestilhos da espora.. F Em Ando chuleando uma folga pra ir ver o meu regalo.. Dm Gm7 C7 No contraponto dos galos vou sair lá da estância, F Em Chegarei em algum bolicho para povoar meus peçuelos, Dm Gm7 C Um coração de sinuelo ponteando um lote de ânsias.. Dm C Dm C Quando chegar no povoado saco o sombreiro da testa, Am Em Armo um sorriso de festa contemplando o céu divino, Am Em Por deus ter me dado forças para vencer a jornada, F C Lonqueando o couro da estrada palpilhando meu destino.. Dm C Dm C Enquanto não finda o mês eu vou cevando este sonho, Am Em Com estes meus olhos tristonhos chorando mágoas por dentro.. Am Em Um dia ergo morada pra minha china e o piazito, Dm Gm7 C7 No fundo de algum campito que de meu próprio sustento.. F Em Meu mouro está delgaçado, esperando a permissão, Dm Gm7 C A licença do patrão, pois um peão não se governa.. F Em São leis que regem o campo, que diferem da cidade, Dm Gm7 C Engordando as ansiedades que a vida rural inverna. (2X)