Luiz Marenco

Quando Alguém Vem Na Estrada

Luiz Marenco


Tom: F

F G7 C7 F C7 F C7 F C7 Bb F A7 Dm A7 Dm

Um quero-quero de alerta vigia a várzea do fundo
                                    Dm   C   Bb      A7 (uma batida seca nas notas Dm C e Bb)
Rondando a paz do seu mundo de inverna... da e planura
     Gm                     Dm
Guerreiro por seu instinto feito tantos campo a fora
     A7                                          Bb  Gm A7
Que fazem puas das esporas estrelas pra noite escura
                      Dm C Bb (uma batida seca em cada nota)
Estrelas pra noite escura

 A7                Dm C Bb  A7                Dm   (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Meus cinamomos de galhos    acenam pro mesmo lado
 D7                  Gm    E7                       A7
Do vento que faz costado pra os sonhos que a noite tem
                  Dm C Bb  A7                  Dm       (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Cuia e cambona recostam    as cevaduras de um mate
 D7                  Gm   E7                   A7
Na hora que o cusco late talvez anunciando alguém

        Gm                       Dm
Vai na volta da minguante um sorriso anoitecido
        Bb                         Bº             A7
Que há tempo andava esquecido nas noites aqui do posto
   Gm                            Dm
Luzindo as calmas do rancho dois olhos brilham ligeiro
    A7                                      Bb  Gm A7
Formando à luz do candeeiro a ilusão de um rosto
                Dm
A ilusão de um rosto

Int. Dm Bb A7 Dm Bb F/A Gm F Gm Dm A7 Dm

Sempre nas noites do campo onde as almas andam inquietas
                                Dm    C    Bb     A7      (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
E a inspiração dos poetas vai muito alêm de um olhar
 Gm                         Dm
Surge nas sombras cansadas do fogo que ainda insiste
  A7                                        Bb  Gm A7
Uma lembrança que existe pelos cantos do lugar
                   Dm
Pelos cantos do lugar

  A7                   Dm C Bb   A7                     Dm   (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Quem sabe guardar pra si        silêncios de um fim de tarde
 D7                   Gm     E7                    A7
Tem quero-queros de alarde pra anunciação de quem vem
                     Dm  C Bb  A7                    Dm     (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Desenhas sombras pra alma      mesmo que a alma não queira
 D7                  Gm   E7                   A7
Pois sabe guardar inteiras as saudades que se tem

    Gm                      Dm
Por isso que volta e meia quando o silêncio se corta
      Bb                     Bº              A7
E um sonho bate na porta do meu rancho de morada
 Gm                            Dm
Cuido o cusco e o quero-quero nos seus alertas guerreiros
     A7                                             Bb  Gm A7
Que sempre chamam primeiro quando alguém vem na estrada
 
                          Dm C Bb A7  (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Quando alguém vem na estrada
                          Dm C Bb A7  (uma batida seca nas notas Dm C Bb)
Quando alguém vem na estrada 
                          Bb Gm A7
quando alguém vem na estrada
                         Dm  D7 Gm Dm A7 Dm (uma batida seca nas notas D7 Gm Dm segue tocando o A7
Quando alguém vem na estrada                 e na nota Dm da duas batidas secas e termina a música)