Hoje, o tempo moço me chamou e eu vim Por esta lembrança que pensei ser minha E refiz meus planos, repassei meus erros E voltei pra dentro da minha vidinha Da minha vidinha Adocei amargos que provei nos mates Nos muitos olhares que enxerguei no mundo Busquei água boa na mesma cacimba Mas sujei a água remexendo o fundo Reli mil palavras que sonharam versos E encontrei saudades que nem mais lembrava Deste tempo moço de ilusões e ventos Que já nem me lembro que lado soprava Visitei amigos que guardei na alma No lugar mais terno que pensei guardá-los Me perdi de muitos, outros foram embora Encilharam nuvens, rumos e cavalos Visitei amigos que guardei na alma No lugar mais terno que pensei guardá-los Me perdi de muitos, outros foram embora Encilharam nuvens, rumos e cavalos Encilharam nuvens, rumos e cavalos Avistei distante meus primeiros rastros Nesta estrada larga que elegi por rumo Pensei novamente naquilo que eu disse Que as coisas que posso, eu mudo ou arrumo Eu mudo ou arrumo E, talvez, por isso que, hoje, me dou conta Que sou verdadeiro naquilo que fiz Sempre fui de alma e coração aberto Descobrindo, aos poucos, como ser feliz Aprendi valores que ninguém me compra Escutei silêncios mateando com amigos Entendi que a vida é bem mais que um tempo E que meu tempo moço há de ser antigo Visitei amigos que guardei na alma No lugar mais terno que pensei guardá-los Me perdi de muitos, outros foram embora Encilharam nuvens, rumos e cavalos Visitei amigos que guardei na alma No lugar mais terno que pensei guardá-los Me perdi de muitos, outros foram embora Encilharam nuvens, rumos e cavalos Encilharam nuvens, rumos e cavalos