Tom: Bb Intr.: Eb Bb7 Eb Bb7 Eb O gateado apalpou a estrada bufou e olhou para o chão Bis Bb7 Eb Sentiu a pedra graúda quebrar o casco da mão Bb7 Eb O andante bateu na estância pediu potreiro e galpão Int. Bb7 Eb No cinamomo da frente frouxou cinchas e lombilhos Bb7 Eb Baixo falava pra dois segredos dos andarilhos Bb7 Eb Suado o pêlo gateado da lua copiava o brilho Int. Bb7 Eb Nos dias que se vieram encilhou pingos de lida Bb7 Tosou chibo apartou boi deixou inté cerca estendida Eb Bb7 Fez da estância um pastoreio pra rondar a própria vida Eb Fim de dia lhe esperava cabeça sobre o alambrado Bb7 Eb Acariciava o pescoço curava o casco quebrado Bb7 E se a noite era de andar miravam o campo prateado Bb7 Eb Tarde campeava o galpão com aquele meio segredo Bb7 Eb Vinha na soga dos olhos uma ânsia pros pelegos Bb7 Eb Buscar na estrada dos sonhos calma pros desassossegos Int. Bb7 Eb Mal se aprumava a manhã e como campeando o rumo Bb7 Eb Bombeava o sol destapado que vem do campo do fundo Bb7 Eb Via no sol seu gateado cruzando em volta do mundo Int. Bb7 Eb Se hoje paro ensimesmado vendo cruzar sois e luas Bb7 Eb E neles a imagem crua do homem e seu gateado Bb7 Travada espora de puas pra me levar do seu lado Eb Sempre revejo o andante nestas visagens de infância Bb7 Me acompanha a ressonância de um coração estradeiro Eb Me abriu um caminho inteiro dentro das minhas distâncias Bb7 Eb O casco sentou no chão numa minguante invernera Bb7 Eb Bateu a terra com a mão caiu geada a benzê-la Bb7 Eb Se acendeu contra o oitão brilho de argolas e estrelas Int. Bb7 Eb O gateado apalpou a estrada bufou e olhou para o chão Bis Int.