Ao trote, pego o rumo desta estrada No findar da madrugada, quero apear na tua cancela Pois brilha teu olhar de Lua mansa Num compasso que balança, refletido na barbela O cheiro do orvalho que apeia Numa flor de pitangueira, quando cruzo na tapera É o mesmo que se encontra perfumado Na querência do' teus lábios, me esperando na janela Florzita de campo, flor de tapera Teu doce de encanto, de tiro no campo pra um sonho de espera Florzita de rancho, bordando a janela Semblante moreno, olhar com sereno desta primavera O vento molda a pampa de canhadas Pra estender longe a mirada sobre o vasto das flechilhas E o casco, encurtando meu caminho Pra cruzar com teu carinho no afrouxar da presilha Teus olhos, com lampejos na mirada Quando apeio na ramada, me acenando da janela E os lábios, murmurando querendona Pitangueados pelo aroma, que roubou de uma tapera Florzita de campo, flor de tapera Teu doce de encanto, de tiro no campo pra um sonho de espera Florzita de rancho, bordando a janela Semblante moreno, olhar com sereno desta primavera