Qual o vermelho do poncho o céu da madruga E uma garoa guasqueada teimava por impeçar Vinha entretendo a mirada no toso bueno da crina Até que a imagem termina na trança em fim do buçal Por entre as duas orelhas se ia por conta a estrada E uma lua ressojava na imensidão desta pampa Quando a estrela bailarina em reboleiras de jujo Pedia vaza pro mundo na testa de uma potranca Linda jeguita tostada cambaleando se erguia Cabeceando a douradilha no meio do macegal A brisa mansa do outono faz desgarrar-se pra terra As estrelas que as macegas batizam nas parições Ritual campeiro da pampa que as vezes cruza a esmo Mas as gotas de sereno benzem outras gerações Em cada estela guardada entre os jujos desta terra Se desprendem da macega quando uma égua parteja