Luiz Marenco

Domando

Luiz Marenco


Tom: A

Intro (declamado)   E7   A   E7   A... 
 
?Fui benzido nessa lida de fletes, campo e mangueira, onde nasceram as tronqueiras do garrão do meu estado. 
Por pajé fui batizado contra rodada em feitiço talvez seja por isso não me enrredo nem me enleio de espora chapéu 
e relho sou meu Rio Grande machaço, lacei no mais o picaço, o zaino, o mouro ou rosilho que pra me sacar do lombilho 
só que a terra vá pra cima e o céu vire pra baixo.? 
 
A                                  E7                                                A 
Deixa pra mim Salustiano essa bolada, que a mim me agrada um bocudo sem sossego 
                                E7                                      A       A7 
basto pelado na precisa ter pelego, se corcovear de espora leva um rechego 
        D                                              B7                       E 
eu fui criado na estância do posto belo, domando potro do corunilho amarelo 
        E7                            A         E7      A 
crinas trançadas pelos ventos morcegos 
 
 
                                     E7                                         A 
Sento a maneia e o beiçudo tá no chão, não tem perdão lidando com esses malvados 
                                        E7                                              A   A7 
Pois aporreado não se alisa e nem se amima, é que nem china tem que lidar com cuidado 
             D                                          E7                           A                
Corpo de gato, olhar atento e bem ligeiro, porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro 
                E7                      A       E7   A   E7   A 
Porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro 
 
 
                                        E7                                             A 
Forma algazarra da peonada na mangueira, pura tronquera palanqueando esta querência 
                                   E7                                                A    A7 
Sou ginetaço e domador por excelência  quero a bolada pra que larguem campo a fora 
                D                                       B7                              E 
E quando o infame se esconder em baixo do basto  E corcovear cheirando a língua no pasto 
              E7                                A               E7      A 
Que me proteja São Jorge e Nossa Senhora 
 
 
Sento a maneia e o beiçudo ta no chão... 
 
 
A                               E7                                          A 
É lida bruta porem de muito valor, um domador que se garanta não se entrega 
                                        E7                                      A      A7 
Não dá em macega um índio guapo e ligeiro, quando a cavalo um tigre numa porteira 
            D                                        B7                 E 
Que tira balda de matungo mal domado, e que no pingo seja índio desdobrado 
        E7                               A      E7     A 
Eu só conheço lá pras banda da fronteira 
 
 
 
Sento a maneia e o beiçudo ta no chão...

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