Pega e maneia, maneia e tosa Corre a tesoura, de folha cheia Tina e floreia, De caprichosa Quara gostosa, Te cumpadreia Como era linda a velha esquila Linda e tranquila, a indiada vinda Atrás dos pila a indiada vinda Atrás dos pila, atrás dos pila De toda parte vem a comparsa Nenhum disfarça, a lida é arde Tesoura afiada, bem afinada Igual guitarra, e a lã das garra Não vale nada e a lã das garra Não vale nada, não vale nada Lá tá patrão Chibo pelado Bem caprichado, sem o carvão Ganhou de mão do índio ao lado Sem o pegão, sem o pegão Couro de potro, carnal pra cima Prossegue a rima, maneia outro São muitos couros sobre a ramada Cancha azeitada dos índios touros Que indiada buena dos tempos anchos Parido em ranchos, com querosena O mais baseado sempre refuga O que tem ruga, quer um Pelado E Entre bravatas e gritaria No fim do dia, quarenta latas Que tempo belo, hoje é uma farsa Perdeu a graça, lidar com velo Tosa martelo, não tem comparsa Perdeu a graça, lidar com velo Que tempo belo hoje é uma farsa Tosa martelo não tem comparsa